Sífilis congênita, uma enfermidade associada a um pré-natal ineficiente?
DOI:
https://doi.org/10.5327/JBG-0368-1416-202200079Palavras-chave:
biologia molecular, infecções sexualmente transmissíveis, gestantes, Sistema Único de Saúde, cuidado pré-natal, gravidez, sífilis, sífilis congênitaResumo
Introdução: As infecções sexualmente transmissíveis atualmente são um grande problema de saúde pública. A sífilis congênita talvez seja uma das principais preocupações. A qualidade do pré-natal de forma a incluir o diagnóstico e o tratamento correto da sífilis — tratando-se da gestante, do parceiro e da criança — são citados em diversos estudos como determinantes para as estatísticas atuais relacionadas à doença. Objetivo: Identificar se publicações em periódicos científicos avaliados por pares, brasileiros ou estrangeiros, sobre sífilis congênita com dados brasileiros citam que o pré-natal — ausente ou de má qualidade — é um dos principais problemas para a ocorrência/notificação de caso de sífilis congênita. Métodos: Revisão sistemática de artigos publicados nos últimos 30 anos (1991-2021), usando as bases de dados LILACS, SciELO e PUBMED que abordassem o assunto sífilis congênita. Incluiu-se estudos originais com dados de sífilis congênita e pré-natal na população brasileira. Foram excluídas publicações do tipo editorial, carta ao editor, carta do editor ou comentários sobre o tema. Resultados: A busca localizou 5.460 artigos dos quais 111 se encaixavam nos critérios de inclusão. Muitos dos estudos explicitaram diversas causas para o aumento da incidência da sífilis congênita ao longo dos anos. Dentre os fatores contribuintes para as altas taxas da doença no Brasil, foram citados o contexto social no qual a gestante está incluída, intercorrências no diagnóstico, tratamento e atenção de gestantes, deficiência nas políticas públicas implementadas pelo governo, deficiências no sistema de notificação, e ineficiência do pré-natal. Calculando individualmente quantas vezes cada categoria foi citada em todos os estudos envolvidos, o contexto social foi englobado em 7 estudos (6,30%); intercorrências no diagnóstico, tratamento e atenção de gestantes, em 52 estudos (48,6%); a deficiência nas políticas públicas, em 20 estudos (18,01%); a deficiência no sistema de notificação, em 14 estudos (12,61%); sem causa especificada, 6 estudos (5,40%); e ineficiência no pré-natal, em 24 estudos (21,62%). Conclusão: Dentre as condições citadas nos artigos associadas a sífilis congênita, intercorrências no diagnóstico, tratamento e atenção a gestantes e ineficiência do pré-natal, foram as mais observadas. Portanto, é necessária urgente mudança da assistência a gestante para mudar o dramático quadro da sífilis congênita no Brasil.
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