Carlos Augusto Faria 1, Camila de Nadai Bolsas 2, Adriene de Lima Vicente Ferreira 2
Introdução: A prevalência das disfunções do assoalho pélvico, como o prolapso genital, aumenta com a idade. Tais disfunções são mais frequentes em mulheres e podem trazer sintomas com potencial impacto negativo sobre a qualidade de vida. Objetivo: Avaliar, em uma coorte de mulheres idosas, a prevalência de sintomas vaginais e problemas sexuais relacionados ao prolapso genital e seu impacto sobre a qualidade de vida. Métodos: Trata-se de estudo observacional descritivo realizado em mulheres que compareceram para vacinação contra o vírus Influenza na Unidade Básica de Saúde da Engenhoca, Niterói. Foram incluídas mulheres com 60 anos ou mais e excluídas aquelas que apresentavam déficit auditivo ou cognitivo. As participantes informaram a idade e responderam à versão brasileira do questionário - (ICIQ-VS). Resultados: Foram vacinadas 93 mulheres, das quais 62 foram incluídas no estudo. Os sintomas mais prevalentes foram vagina muito seca (41,9%), vagina muito estreita (32,3%) e dor em pressão no pé da barriga (22,6%). Seis mulheres (9,7%) referiram vagina “muito frouxa”, 4 (6,5%) percebiam abaulamento genital e 3 (4,8%) sentiam ou viam o abaulamento. Nove mulheres (13%) apresentavam impacto negativo dos sintomas sobre as atividades diárias. Cinquenta e uma mulheres não tinham atividade sexual, mas para apenas duas isso se devia aos sintomas vaginais. Quatro mulheres referiram que os sintomas vaginais interferiam na vida sexual. Os escores de impacto sobre a qualidade de vida apresentaram valores baixos. Conclusão: Os sintomas vaginais mais prevalentes nessa população são comuns ao prolapso genital e a outras disfunções pélvicas, como a síndrome urogenital da menopausa. A maioria das mulheres não era sexualmente ativa. Houve impacto negativo dos sintomas vaginais sobre a qualidade de vida, embora os escores indiquem que tal impacto seja pouco intenso.
Introduction: The prevalence of pelvic floor dysfunctions, including genital prolapse, increases with age. They are more frequent in women and may cause symptoms with potential negative impact on the quality of life. Objectives: To evaluate, in an elderly women cohort, the prevalence of vaginal symptoms and sexual matters related to genital prolapse and their impact on their quality of life. Methods: It is a descriptive observational study in women who attended at the Engenhoca Primary Care Unit, in Niterói, to receive the vaccination for Influenza. Patients with 60 years of age or more were included, and those presenting auditory or cognitive deficits were excluded. All participants informed their age and were invited to answer the Brazilian version of the - (ICIQ-VS) questionnaire. Results: 93 women were vaccinated and 62 were included in the study. The most prevalent symptoms were vagina too dry (41,9%), vagina too tight (32,3%), and dragging pain in the abdomen (22,6%). Six women (9,7%) referred vagina too loose or lax, 4 (6,5%) referred a vaginal bulge, and 3 (4,8%) could feel or see the bulging. Nine women (13%) referred negative impact of vaginal symptoms on their daily activities. 51 women weren’t sexually active, but for only two of them the reason for it were the vaginal symptoms. Four women referred that those symptoms interfered on their sexual life. The calculated scores for quality of life impact were low. Conclusions: The most prevalent vaginal symptoms are related not only to prolapsed genital, but also to other pelvic dysfunctions, such as genitourinary syndrome of menopause. Most of the women weren’t sexually active. Negative impact on quality of life was observed, although scores suggest it is not so significant.
De acordo com o censo demográfico de 2010, as mulheres constituem mais de 50% da população brasileira. Em determinadas regiões do país, a proporção de mulheres é ainda maior, e se eleva à medida que a faixa etária avança1. No estado do Rio de Janeiro e no município de Niterói, por exemplo, a proporção de idosas é de 14,6 e 19,5%, respectivamente, mais elevada que a média nacional1.
As disfunções do assoalho pélvico (DAP), que incluem o prolapso genital (PG), as incontinências anal e fecal e a incontinência urinária, têm prevalência crescente com a idade2,3. Devido à própria anatomia genital feminina, adaptada não somente para dar saída aos tratos urinário e gastrointestinal, mas também para a parturição, as mulheres são mais suscetíveis a tais disfunções, que têm o parto transpélvico como seu principal fator de risco3,4. Elas podem ser encontradas isoladamente ou em associação, já que têm fisiopatologia comum.
As DAP comprometem de forma muito significativa a qualidade de vida (QV) nos seus vários aspectos: contato social, atividade laborativa, higiene e vida sexual5,6,7. Como consequência, geram forte demanda por consultas e tratamento, aumentando os gastos pessoais com absorventes e medicamentos, e do sistema de saúde, com internações e cirurgias8.
O PG é uma DAP definida pelas sociedades internacionais como o deslocamento caudal do útero e/ou dos diferentes compartimentos vaginais e/ou órgãos vizinhos, como a bexiga, o reto ou o intestino9.
Os sintomas referidos pelas mulheres com prolapso são variados, dependendo da parede vaginal acometida e do grau de prolapso. São comuns a dor em hipogástrio ou perineal; a sensação de abaulamento genital, de frouxidão vaginal; a visualização de abaulamento exteriorizando-se pelo introito vaginal; a necessidade de reduzir o prolapso para urinar ou evacuar; e as disfunções sexuais10.
Há grande dificuldade em se obter informações epidemiológicas a respeito das DAP, omitidas pelas mulheres devido ao constrangimento ou consideradas como consequência natural do envelhecimento11.
Estudos internacionais sugerem que a prevalência de algum grau de prolapso possa alcançar 76% em mulheres entre 18 e 83 anos2,12. Contudo, uma vez que a constituição do colágeno das estruturas de sustentação dos órgãos pélvicos é um dos vários fatores relacionados ao surgimento do prolapso, e que o colágeno depende da genética da população, estudos de prevalência feitos em outros países podem não refletir a realidade brasileira13.
No Brasil, a maior incidência do prolapso uterino acontece na sexta década de vida, havendo piora com o aumento da idade14. Estudo realizado em mulheres indígenas do Parque Nacional do Xingu encontrou prevalência de PG de 8%15.
Questionários têm sido desenvolvidos tanto para triagem de sintomas como para quantificar o impacto das DAP sobre a QV, e muitos deles foram traduzidos e validados para língua portuguesa, como o ICIQ-VS (
Considerando o processo de envelhecimento pelo qual passa a população brasileira, que nas faixas etárias mais avançadas o número de indivíduos do sexo feminino é maior, e a necessidade de conhecer os agravos à saúde que acometem esse importante grupo populacional, o presente estudo teve como objetivo estimar, em um grupo de mulheres atendidas na Unidade Básica de Saúde (UBS) da Engenhoca, em Niterói, Rio de Janeiro, a prevalência de sintomas vaginais relacionados ao PG e o comprometimento da QV causado por eles.
Trata-se de estudo observacional descritivo realizado em amostra de conveniência, ou seja, a população feminina que compareceu à UBS da Engenhoca, Niterói, Rio de Janeiro no dia D da Campanha de Vacinação do Idoso contra o vírus Influenza, realizada em 2010.
Foram incluídas no estudo mulheres com idade igual ou superior a 60 anos, sendo obedecidos os seguintes critérios de exclusão, identificados clinicamente no momento da abordagem da paciente e/ou por informações fornecidas por seu acompanhante: impossibilidade de ouvir e/ou entender as perguntas dos questionários devido a déficit cognitivo por doença mental, demências, síndromes genéticas ou congênitas, além de analfabetismo associado à surdez.
O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital Universitário Antônio Pedro, da Universidade Federal Fluminense - HUAP-UFF (CAAE 0948.0.000.258-10).
As mulheres que aceitaram participar da pesquisa foram convidadas a assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e a preencher ou responder ao questionário de sintomas vaginais. No caso de impedimento por deficiência visual ou analfabetismo, o questionário foi lido por um dos membros do grupo de pesquisa, que assinalava a resposta referida pela mulher.
O questionário ICIQ-VS é composto de 14 perguntas17. As nove primeiras versam sobre a presença, nas últimas quatro semanas, dos seguintes sintomas: “dor em peso ou pressão no pé da barriga”; “vagina dolorida”; “redução de sensibilidade na vagina ou ao redor dela”; “vagina muito frouxa ou larga”; “percepção de bola descendo na vagina”; “percepção de bola saindo pela vagina, que pode ser sentida ou vista”; “vagina muito seca”; “necessidade de colocar o dedo na vagina para ajudar a evacuar”; e “vagina muito apertada”. Três perguntas são sobre a presença ou não de atividade sexual e sobre a interferência dos sintomas vaginais sobre a vida sexual e o relacionamento com o parceiro. A linguagem das perguntas é simples, popular, para facilitar o entendimento pela paciente.
A resposta a cada pergunta deve ser escolhida dentre quatro opções (“de jeito nenhum”, “um pouco”, “moderadamente” ou “muito”) ou cinco (“nunca”, “ocasionalmente”, “às vezes”, “na maior parte do tempo” e “o tempo todo”).
A cada pergunta está associada uma escala. Nela, a mulher é solicitada a assinalar entre zero e dez o quanto aquele sintoma a incomoda.
Por fim, a mulher é solicitada a assinalar, numa escala de zero a dez, o quanto os sintomas vaginais interferem na vida sexual e nas atividades diárias.
A partir das respostas, são calculados três escores independentes: o escore de sintomas vaginais (ESV), que pode variar de 0 a 53; o escore de questões sexuais (EQS), de 0 a 58; e o escore de qualidade de vida (EQV), de 0 a 10. Quanto maior o escore, maior o prejuízo à QV.
A única pergunta que não participa da formação de nenhum escore é a que versa sobre estreitamento vaginal, já que tem como único objetivo detectar uma possível estenose consequente à cirurgia vaginal prévia para tratamento de prolapso.
Compareceram à UBS 93 mulheres, das quais 71 concordaram em participar da pesquisa. Dessas, 5 tinham idade inferior a 60 anos e foram excluídas, assim como 4 casos devido ao preenchimento incompleto do questionário ICIQ-VS. O número final de participantes, portanto, foi de 62 mulheres idosas.
A idade das mulheres variou entre 60 e 87 anos, com média de 69,26±7,03 anos.
Os sintomas mais comuns foram de “vagina muito seca”, presente em 41,9% dos casos; “vagina muito apertada” (32,3%); e dor em baixo ventre (22,6%). Os sintomas de percepção de abaulamento genital e de sensação ou visualização de abaulamento genital exteriorizando-se pelo introito vaginal, que estão relacionados à presença de prolapsos, estiveram presentes, respectivamente, em 6,5 e 4,8% dos casos (
Sintoma | n (%) |
---|---|
Vagina muito seca | 26 (41,9) |
Dor em pressão ou peso no seu abdômen inferior | 14 (22,6) |
Vagina dolorida | 7 (11,3) |
Vagina frouxa ou larga | 6 (9,7) |
Redução de sensibilidade na vagina ou ao redor dela | 4 (6,5) |
Percebe “bola” descendo na vagina | 4 (6,5) |
Sente ou vê caroço ou “bola” saindo da vagina | 3 (4,8) |
Tem que colocar o dedo na vagina para ajudar a evacuar | 0 |
Vagina muito apertada | 20 (32,3) |
Onze mulheres (17,7 %) tinham vida sexual ativa, conforme a
Vida sexual | n (%) |
---|---|
Sim | 11 (17,8) |
Não, pelos sintomas vaginais | 2 (3,2) |
Não, por outros motivos | 49 (79) |
No que se refere aos escores dos ICIQ-SV, 39 mulheres (62,9%) tinham ESV diferente de 0, embora somente 8 (12,9%) apresentassem algum grau de impacto desses sintomas sobre a QV (EQV diferente de zero), conforme apresentado na
Média±DP (mín.-máx.) | Mediana e moda | Número de casos | Média de idades±DP (mín.-máx.) | |
---|---|---|---|---|
ESV (máx.=53) | 6,46±5,38 (1-9) | 4 | 39a | 68,3±6,17 (60-84) |
EQS (máx.=58) | 20,75±2,87 (17-24) | 21 | 4b | 64,8±3,96 (61-70) |
EQV (máx.=10) | 5,13±2,64 (1-9) | 5 | 8c | 69,0±8,14 (61-84) |
DP: desvio-padrão; ESV: escore de sintomas vaginais; EQS: escore de questões sexuais; EQV: escore de qualidade de vida; anúmero de pacientes que referiram algum grau de comprometimento da qualidade de vida por pelo menos um sintoma vaginal; bnúmero de pacientes com vida sexual ativa que referiram comprometimento da vida sexual pelos sintomas vaginais; cnúmero de pacientes que referiram que os seus sintomas vaginais comprometiam as suas atividades diárias.
O questionário ICIQ-VS tem o objetivo de estimar a gravidade e o impacto dos sintomas vaginais e dos problemas sexuais a eles relacionados, particularmente aqueles atribuídos ao PG16. Muitos desses sintomas, porém, são comuns a outras condições que acometem as estruturas da região pélvica, ou o trato genital feminino, mesmo na ausência de prolapso.
Paradoxalmente, o sintoma vaginal mais comum nesse grupo de mulheres foi “vagina apertada”. No questionário original, a busca desse sintoma visava estudar a presença de estenose vaginal após procedimentos cirúrgicos realizados por essa via16. Durante a aplicação do questionário, observou-se que não era claro para as mulheres a informação que estava sendo buscada, já que muitas delas referiram que a sua vagina era “apertada” e que isso indicaria integridade perineal e teria conotação positiva no relacionamento com o parceiro sexual. Portanto, deve-se atentar para a possibilidade de o resultado encontrado não refletir necessariamente uma condição que seja considerada problema de saúde pela mulher.
Ainda que não tenha sido acompanhado do exame físico para confirmar a presença de PG, a aplicação do ICIQ-VS na população da Engenhoca identificou a presença de sintomas que podem estar relacionados a ele, principalmente a percepção, sensação e/ou visualização de abaulamento, a frouxidão genital e a dor pélvica.
O sintoma de dor pélvica, que pode estar associado ao PG, é comum em mulheres em todas as faixas etárias, podendo ser o resultado de interações complexas entre os tratos gastrointestinal, urinário e genital e o sistemas músculo-esquelético, endócrino e neurológico18,19.
A prevalência de dor pélvica de longa duração tem ampla variação, dependendo da região ou do país onde se encontra a população estudada, podendo variar entre 5,7 e 30,9%20,21. Estudos realizados no Brasil encontraram prevalência de 11,5% em Ribeirão Preto, São Paulo22, e de 19% em São Luís, Maranhão23.
O instrumento utilizado objetiva investigar todos os sintomas, inclusive a dor em hipogástrio, nas últimas quatro semanas. A prevalência de 25% que foi encontrada engloba, portanto, não somente as mulheres que têm dor pélvica crônica, mas também aquelas com algum quadro recente, e isso pode justificar os valores mais elevados que em outras regiões do Brasil.
Outro sintoma comum foi o de ressecamento vaginal, presente em 23,5% dos casos. Mulheres com mais de 60 anos encontram-se na pós-menopausa, e a diminuição nos níveis de estrogênio pode levar à síndrome urogenital da menopausa, com atrofia genital, ressecamento vaginal, dispareunia, sensação de prurido, irritação e ardor vaginal24. Esses quatro últimos podem ter sido referidos como vagina dolorida, presente em 11,6% das mulheres desta amostra. Além disso, o ressecamento e a dor podem estar associados ao PG, principalmente nos estádios mais avançados, em que há exposição da parede vaginal, contato com as roupas íntimas, ulcerações e dispareunia.
Os sintomas referidos por mulheres que têm PG não se relacionam obrigatoriamente com o grau de prolapso. O sintoma que mais se relaciona à gravidade do prolapso e a sua presença ao exame físico é o de sensação de abaulamento vaginal25.
Entre as pacientes que responderam ao questionário, três tinham a sensação de abaulamento genital e duas referiram ver um abaulamento para fora do introito vaginal. Essas pacientes, porém, não foram submetidas ao exame físico para correlacioná-lo com os sintomas apresentados.
Ainda que os sintomas referidos por essa população sejam variados, o ESV e o EQV, predominantemente com valores iguais a zero ou muito inferiores ao valor máximo possível, mostram que tais sintomas afetam pouco a percepção que essas mulheres têm da sua vida.
Apenas 19,4% das mulheres da amostra estudada tinham atividade sexual. Tal dado está de acordo com outros estudos que mostram que as mulheres idosas consideram a atividade sexual pouco importante, o que leva à sua redução26,27.
Ainda que a presença do PG traga prejuízo à autoimagem e possa causar disfunção sexual, não há diferença na anatomia vaginal entre mulheres com prolapso com e sem vida sexual, assim como não há evidência de que ele interfira na frequência e na qualidade da relação sexual28. No presente estudo, os sintomas vaginais relacionados ao prolapso não foram a principal causa da ausência de atividade sexual, já que a resposta mais frequente para justificá-la foi “por outros motivos”.
Por outro lado, o EQS mostra que, das mulheres com vida sexual ativa, quatro apresentavam algum impacto dos sintomas vaginais sobre a vida sexual, com valores sempre muito inferiores ao máximo possível para esse escore.
Devemos considerar que outros estudos mostraram que o declínio da atividade sexual não está necessariamente relacionado à percepção de prejuízo da QV ou da sensação de felicidade. Muitas mulheres consideram que o exercício da sexualidade após os 60 anos está mais relacionado ao companheirismo e às demonstrações de afeto que à relação sexual propriamente dita e, por isso, não referem comprometimento da QV pela ausência de atividade sexual29,30.
É importante observar que, embora validado no Brasil, o questionário não teve as suas perguntas prontamente entendidas pelas mulheres que participaram do estudo. Tal fato também pode justificar algumas informações contraditórias e o fato de algumas questões terem ficado em branco, o que é comum acontecer em pesquisas que utilizam questionários20. Portanto, é necessário o desenvolvimento de instrumentos com linguagem mais próxima à utilizada pela população fluminense para melhor avaliação da prevalência de sintomas relacionados ao PG.
A principal limitação deste estudo é o pequeno tamanho amostral, que impediu análise estatística aprofundada, assim como não ter sido acompanhado do exame físico para relacionar os sintomas apresentados com a presença de prolapso e o seu estadiamento. Contudo, a alta prevalência de sintomas como dor pélvica, ressecamento e dor vaginal sugere que os profissionais de saúde que atendem à população feminina a partir dos 50 anos devem estar preparados para investigá-los e identificar as suas causas para melhor atendimento a esse importante e crescente grupo populacional.
Os sintomas vaginais mais prevalentes nessa população são comuns ao PG e a outras disfunções pélvicas, como a síndrome urogenital da menopausa. A maioria das mulheres não era sexualmente ativa. Houve impacto negativo dos sintomas vaginais sobre a QV, embora os escores indiquem que tal impacto seja pouco intenso.
Fonte de financiamento: nenhuma.
Autor correspondente: carlosfaria1965@gmail.com
Received: 23/01/2018
Accepted: 15/04/2018