Existem quatro níveis de prevenção em saúde: a prevenção primária, a secundária, a terciária e a quaternária. O objetivo desta revisão foi traçar um paralelo entre a linha de cuidado obstétrico disponível no caso dos defeitos de tubo neural e os níveis de prevenção, ressaltando os níveis de evidência para as recomendações em cada tipo de prevenção. Os defeitos do tubo neural são anomalias congênitas relacionadas à malformação do neuroeixo que podem afetar o crânio e/ou as colunas cervical, torácica, lombar e sacral, levando a disrupções ou deformações secundárias.
There are four levels of health prevention: primary, secondary, tertiary and quaternary. The objective of this review was to draw a parallel between the line of obstetric care available in cases of neural tube defects and the prevention levels, highlighting the levels of evidence for the recommendations at each scale of prevention. Neural tube defects are congenital anomalies related to neuroaxis malformation that may affect the skull and/or the cervical, thoracic, lumbar and sacral spine, leading to secondary disruptions or deformations.
O movimento da medicina preventiva surgiu no período entre 1920 e 1950 na Inglaterra, nos Estados Unidos e no Canadá, em um contexto de crítica à medicina curativa. Esse movimento ressaltou a responsabilidade com a promoção da saúde e a prevenção de doenças e introduziu a epidemiologia dos fatores de risco, privilegiando a estatística como critério científico de causalidade1,2. O conceito de prevenção foi proposto como uma ação antecipada, com base no conhecimento da história natural, a fim de tornar improvável o progresso posterior da doença3.
Considera-se que existem quatro níveis de prevenção em saúde: a prevenção primordial e as “clássicas” prevenção primária, secundária e terciária4. Essas últimas foram inicialmente definidas por Leavell e Clark, em 1958, como níveis de prevenção primária e secundária às medidas de saúde antes e depois de a doença vir a existir. A prevenção terciária passou a ser relacionada para evitar complicações de doenças já clinicamente manifestadas e usada para medidas de reabilitação5. A prevenção primordial é comumente associada às doenças crônico-degenerativas, visando evitar estilos de vida que contribuam para um risco acrescido de doença6, e deve incluir políticas e programas de promoção de determinantes “positivos” de saúde, como a nutrição adequada6. Assim, os conceitos de prevenção primordial e de promoção da saúde confundem-se, sendo, no entanto, complementares. Há autores que acreditam que a promoção da saúde está incluída no nível primário de prevenção3,7. Por isso, entenderemos neste texto a prevenção primordial como um dos níveis da prevenção primária na prevenção dos defeitos de tubo neural (DTN). O segundo nível da prevenção primária seria a proteção específica “contra agentes patológicos ou pelo estabelecimento de barreiras contra os agentes do meio ambiente”8.
Marc Jamoulle, em 1986, introduziu uma nova estratégia, combinando as visões do paciente e do médico e elaborando um conceito de prevenção baseado nessa relação, realizando um paralelo entre enfermidade e doença9. A definição dos termos
Na prevenção primária não há enfermidade nem doença, sendo as medidas de prevenção cabíveis a mudanças para um estilo de vida saudável e fazer vacinações, por exemplo. A prevenção secundária, por sua vez, tem como finalidade a detecção de um problema de saúde num indivíduo ou numa população em fase precoce, de forma a condicionar favoravelmente a sua evolução. Isso pressupõe, entre outros, o conhecimento da existência de um período de detecção precoce (incluído no período pré-clínico) suficientemente longo4. É nesse nível de prevenção que se enquadram os rastreios e os achados de caso.
A prevenção terciária é o único ponto em que a enfermidade e a doença coincidem. Os pacientes enquadrados aqui não apenas possuem fatores de risco, mas chegaram de fato a desenvolver a doença. A prevenção terciária tem como finalidade reduzir os custos sociais e econômicos dos estados de doença na população, por meio da reabilitação e reintegração precoces e da potenciação da capacidade funcional remanescente dos indivíduos4.
Na prevenção quaternária temos o problema da enfermidade sem doença. Complementarmente, o conceito de prevenção quaternária está implícito no princípio da preservação da saúde. Dessa maneira, a atuação médica deve se dar de forma responsável e racional, de modo a contribuir positivamente para a saúde daquele indivíduo e dos sistemas como um todo, e não o contrário. Esse conceito é coerente com o princípio clássico da medicina hipocrática,
O objetivo desta revisão foi traçar um paralelo entre a linha de cuidado obstétrico disponível no caso dos DTN e os níveis de prevenção, ressaltando os níveis de evidência para as recomendações em cada nível de prevenção, adaptado do US Preventive Services Task Force (
Os DTN são anomalias congênitas relacionadas à malformação do neuroeixo. O tubo neural humano normalmente se fecha na terceira ou quarta semana do período embrionário, correspondendo a 5 ou 6 semanas de idade gestacional com base na data da última menstruação12.
Os defeitos estruturais podem afetar o crânio (anencefalia ou encefalocele) e/ou as colunas cervical, torácica, lombar e sacral (espinha bífida). Secundariamente, disrupções ou deformações podem envolver os membros inferiores, a bexiga, os intestinos, o cerebelo, o córtex cerebral e os ventrículos cerebrais, especialmente nos casos das mielomeningoceles (MMC)12. Os DTN podem ocorrer de forma isolada ou em combinação com outras malformações, como parte de síndromes genéticas ou de ação teratogênica13. Esse tipo de defeito congênito é o segundo mais comum, e sua prevalência varia de acordo com a região geográfica, a etnia e fatores ambientais14,15. Os desfechos e as sequelas dependerão do nível e da extensão da lesão. Por exemplo, a anencefalia é incompatível com a vida, porém a maioria dos casos de espinha bífida sobrevive após a correção cirúrgica16.
Entendendo a prevenção primária como o conjunto de ações que visam evitar a doença na população, removendo os fatores causais, ela objetiva a diminuição da incidência da doença, a promoção da saúde e a proteção específica10. É importante ressaltar que, em contraste com outras anomalias congênitas, a prevenção primária para os DTN é possível com o uso do ácido fólico16.
O ácido fólico (vitamina B9) é a forma sintética e mais estável do folato. O folato consiste em uma vitamina B hidrossolúvel e está presente em alimentos como vegetais de folhas escuras, feijão, ervilha, amendoim, morango, entre outros16. O seu nome deriva do latim
O 5-MTHF serve como cofator para reações enzimáticas envolvidas na síntese de purinas e pirimidinas. Ele pode ser transportado para o interior das células por diversos mecanismos, incluindo receptores de folato alfa (FRa; Folr1; Fbp1; Folbp1) e beta (FRb; Folr2). O Folr1 é expresso no tubo neural, durante a neurulação, sendo a sua inibição em ratos a causa de DTN, o que demonstra a importância da dosagem adequada de ingestão de folato para o desenvolvimento do tubo neural18.
Nos seres humanos, a suplementação periconcepcional de ácido fólico é capaz de reduzir a incidência de DTN em até 70% das vezes19. Em contrapartida, baixos níveis de folato estão relacionados ao aumento do risco de DTN, doenças cardíacas e acidente vascular cerebral associados ao aumento da homocisteína e também de câncer20,21. Altas concentrações de homocisteína estão correlacionadas com a baixa concentração de folato, a elevação da homocisteína plasmática total é também um fator de risco para pré-eclâmpsia e descolamento prematuro da placenta. Altas concentrações de homocisteína estão correlacionadas com a baixa concentração de folato, por sua vez22. O aumento do folato materno pode proteger ainda contra outras anomalias congênitas, tais como defeitos cardíacos e fendas orofaciais. Baixas concentrações de folato durante a gravidez estão também ligadas ao baixo peso, ao parto prematuro, a complicações gestacionais e ao abortamento23.
Esses dados têm motivado diversos países, como o Brasil, a estabelecer a fortificação da farinha com o ácido fólico. Conforme Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 34, de 13 de dezembro de 2002, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), cada 100 g de farinha de trigo e de milho devem ser enriquecidos com 4,2 mg de ferro e 150 mcg de ácido fólico24. Após essa política, observou-se redução de 30 a 35% dos casos de DTN25,26. Entende-se, portanto, tal medida como uma estratégia de prevenção primordial ou como o primeiro nível de atenção primária, assim consolidada com o controle de outros fatores de risco, tais como27:
uso de medicamentos que afetam a absorção de folato (anticonvulsivantes); uso de medicamentos antagonistas de folato (metotrexato); doenças febris/exposição ao calor no primeiro trimestre; baixo nível socioeconômico; diabetes insulinodependente; obesidade com índice de massa corporal (IMC) >35 kg/m2.
São consideradas mulheres de alto risco para DTN as que apresentam os fatores citados, além de: história familiar ou pessoal de DTN, mutações de enzimas relacionadas ao folato (por exemplo, MTHFR) e síndromes de má absorção (doença celíaca, doença de Crohn, cirurgias bariátricas etc.)27.
A maioria das mulheres que têm sua gestação complicada com DTN, no entanto, não apresenta deficiência clínica de folato, o que nos permite concluir que o efeito protetor da suplementação do ácido fólico não é dependente da deficiência materna prévia de folato. Fatores genéticos no metabolismo ou no transporte do folato podem ser considerados variáveis intervenientes na suscetibilidade individual para os DTN, mas até o momento as evidências não são conclusivas sobre esses aspectos. É possível inferir que o ácido fólico tem fator “corretivo”, em vez de ser um fator causal na gênese dos DTN28.
A dose, a forma e a duração do uso do folato para prevenção dos DTN têm sido pontos centrais de discussão por muitos anos. Estudos de eficácia dos efeitos do 5-MTHF em aumentar os níveis dos marcadores séricos do folato já estão disponíveis e são encorajadores, a despeito de que o papel do 5-MTHF na prevenção dos DTN ou de outros defeitos congênitos não tenha sido averiguado de maneira específica28. Lamers et al.22 demonstraram que o 5-MTHF era uma alternativa adequada ao ácido fólico. A farmacocinética do ácido fólico e do 5-MTHF foi examinada em estudo recente para avaliar a dose mínima para o resgate rápido dos níveis de folato prévios ao período crítico do desenvolvimento embrionário. Os níveis séricos de folato total aumentaram bem mais rapidamente nos primeiros quatro dias de uso do 5-MTHF, quando comparado ao mesmo regime de ácido fólico 29.
As recomendações a seguir são baseadas em evidência científica consistente e de boa qualidade (nível A)11:
todas as mulheres que planejam ou podem engravidar devem tomar 400 µg de ácido fólico diariamente. A suplementação deve começar pelo menos um mês antes da gestação e continuar pelas primeiras 12 semanas; mulheres de alto risco para DTN devem tomar 4 mg (4.000 µg) de ácido fólico diariamente. A suplementação deve ser iniciada três meses antes da gestação e continuar por até 12 semanas de idade gestacional.
Considerada o conjunto de ações que visa detectar um problema de saúde num indivíduo ou numa população em fase precoce, no nível de prevenção secundária se enquadram os rastreios e os achados de caso. Quanto a DTN, desde a introdução dos métodos de rastreamento para os problemas, na década de 1970, o número total de casos identificados antes do nascimento tem aumentado, estando muito relacionado aos avanços na tecnologia de rastreamento pré-natal e do diagnóstico precoce. O rastreamento e o diagnóstico dos DTN baseiam-se na dosagem sérica de alfa feto proteína (AFP) e em técnicas de imagem ultrassonográfica e de ressonância magnética fetal, além da amniocentese12.
O rastreamento com AFP, pouco comum em nosso meio, pode ser oferecido entre 15 e 22 semanas de gestação30. O rastreamento ultrassonográfico de primeiro trimestre, proposto por Chaoui et al.31 em 2009, baseia-se na identificação da translucência intracraniana (que corresponde ao quarto ventrículo cerebral). Entre 11 e 13 semanas de gestação, o tronco cerebral apresenta-se hipoecogênico, enquanto o quarto ventrículo é anecoico31. Posteriormente, outros marcadores de risco foram identificados, particularmente a aparência da coluna e a medida do diâmetro biparietal abaixo do percentil 5 nesse mesmo período da gestação 32,33.
O ultrassom de segundo trimestre deve ser oferecido a todas as gestantes para a detecção de DTN, entre 18 e 22 semanas de gestação. É o método de diagnóstico mais efetivo, por apresentar boa sensibilidade e ter baixo custo. Além disso, permite a identificação de outras anomalias congênitas e de sinais indiretos relacionados aos DTN. Os achados mais frequentes nos portadores de DTN ao ultrassom variam de acordo com o tipo de lesão e o nível do defeito. Quando acomete o polo cefálico, pode ser identificada a anencefalia. Para os defeitos da coluna vertebral, é possível fazer o diagnóstico tanto pela observação da falta de fechamento dos arcos posteriores da coluna quanto pela identificação de sinais cerebrais indiretos da malformação de Arnold Chiari II, como o “sinal do limão”, que corresponde à alteração do formato do crânio, associada à herniação do cerebelo, que também muda de forma (“sinal da banana”), e à dilatação ventricular (
A ressonância magnética pode confirmar o diagnóstico e identificar outras anomalias associadas, mas seu preço elevado, a falta de padrões de referência e a limitação na disponibilidade acabam por favorecer o ultrassom no diagnóstico por imagem12.
Os exames diagnósticos invasivos (amniocentese e biopsia de vilo corial) para avaliação genética estão indicados quando há suspeita de outros fatores genéticos de risco e quando se considera a abordagem cirúrgica pré-natal12.
As recomendações a seguir são baseadas em evidência científica consistente e de boa qualidade (nível B)11:
a ultrassonografia no segundo trimestre é recomendada para todas as gestantes. O melhor momento para um exame ultrassonográfico único está entre 18 e 22 semanas de gestação, visando à confirmação da idade gestacional e à detecção de anomalias congênitas, incluindo os DTN; embora seja possível a detecção de DTN no primeiro trimestre, um exame de primeiro trimestre normal não deve preterir a realização do exame de rastreamento entre 18 e 22 semanas de gestação; gestantes cujos fetos são portadores de DTN não letais devem ser referenciadas para centros terciários com cuidados especializados em medicina fetal, neonatologia, neurocirurgia pediátrica e genética; a avaliação genética por amniocentese deve ser recomendada, pois a identificação de anormalidades genéticas associadas aos DTN tem implicações no aconselhamento, considerando-se o prognóstico e o manejo da gestação, e para a determinação das possíveis candidatas para correção antenatal.
Entende-se como o conjunto de ações que visam reduzir a incapacidade de forma a permitir uma rápida e melhor reintegração do indivíduo na sociedade, aproveitando as capacidades remanescentes.
Esse nível de prevenção aplica-se aos casos não letais de defeitos do tubo neural e de maneira mais objetiva aos casos de espinha bífida abaixo do nível T12. A MMC é uma doença de alta prevalência, atingindo de um a três nascidos vivos em cada mil, e pode ter consequências devastadoras, como paraplegia, ausência de controle esfincteriano e retardo mental, quando associada à hidrocefalia. O tratamento depois do nascimento parece ter pouco a oferecer no sentido de reverter a lesão da medula que já ocorreu durante a vida fetal.
Michejda34 sugere que o comprometimento neurológico observado ao nascimento nos casos do MMC está associado com a agressão progressiva (química e/ou mecânica) da medula exposta durante a gestação. Estudos experimentais afirmam que a lesão da medula é progressiva na vida intrauterina. Postula-se que ela é consequente à exposição do tecido nervoso normal às agressões mecânicas (movimentação fetal contra a parede uterina) e químicas (contato direto com o líquido amniótico), decorrentes do não fechamento das estruturas posteriores (arco vertebral, músculos e pele) que normalmente protegem a medula. Diversos estudos animais preconizam que a correção antenatal do defeito protege o tecido medular exposto dos danos mecânicos e químicos que ocorrem progressivamente no ambiente intrauterino35.
Em 2011, os resultados do Management of Myelomeningocele Study (MOMS) foram publicados. Nesse estudo foram analisados efeitos primários - morte fetal ou neonatal ou necessidade de derivação ventrículo-peritoneal (DVP) até 12 meses - e efeitos secundários -complicações cirúrgicas e gestacionais, morbidade e mortalidade neonatal, componentes de malformação de Arnold-Chiari II, necessidade de colocação de DVP, locomoção, desenvolvimento psicomotor pela escala Bayley, grau de concordância funcional entre nível da lesão e nível de funcionalidade. A referida pesquisa acabou sendo interrompida pelo melhor prognóstico no grupo de fetos operados antes do nascimento. No grupo de cirurgia fetal foi demonstrada a regressão ainda intraútero da herniação do cerebelo, que se traduziu pela redução de 50% da necessidade de DVP na evolução pós-natal. A DVP parece ser fator importante de piora do prognóstico, quando se compararam fetos com lesões de mesmo nível, submetidos ou não à derivação pós-natal. Do ponto de vista motor, a correção intrauterina dobrou as chances de deambulação, sem nenhum auxílio, das crianças submetidas à cirurgia pré-natal, no entanto o MOMS utilizou a via a “céu aberto” para cirurgia fetal, que consiste em histerotomia e exposição direta do dorso fetal35. Novas técnicas de correção antenatal da MMC, menos invasivas, foram desenvolvidas visando minimizar os riscos maternos e fetais36 (
A recomendação a seguir é baseada em evidência científica consistente e de boa qualidade (Nível B)11:
para as pacientes cujos fetos apresentam DTN, devem ser oferecidas opções de manejo que vão desde a antecipação do parto (nos casos letais amparados por lei), a conduta expectante com correção pós-natal até a cirurgia antenatal com correção intrauterina.
Como citado anteriormente, a atuação médica deve se dar de forma responsável e racional, de modo a contribuir positivamente para a saúde daquele indivíduo e dos sistemas como um todo, e não o contrário.
Muitos desafios na condução dos casos relacionados aos DTN não letais, cujos fetos são candidatos à correção antenatal, precisam ser encarados com responsabilidade e com a anuência da família quanto aos riscos.
O MOMS demonstrou risco de complicações maternas, como: um quarto das pacientes tiveram deiscência ou cicatriz uterina muito fina, das quais 6% precisaram receber sangue no momento do parto e 6% tiveram edema agudo de pulmão após a cirurgia fetal, consequente à associação de anestesia profunda associada à necessidade de inibição agressiva das contrações uterinas35.
A esses riscos, somam-se os de deiscência e rotura uterina em gestações subsequentes, que atingem 14% para ambas as complicações36. Além disso, a cicatriz da histerotomia constitui uma contraindicação formal a partos vaginais, limitando o futuro reprodutivo das gestantes submetidas a esse tipo de cirurgia altamente invasiva37.
A recomendação a seguir é baseada primariamente em consenso e opinião de especialistas (nível C)11:
a despeito de que os riscos maternos e obstétricos da correção intrauterina fazem desse manejo uma opção viável para candidatas apropriadas, o aconselhamento deve incluir todas as opções possíveis e não ser diretivo, com a descrição de todos os riscos e benefícios, maternos e fetais, incluindo implicações para gestações futuras.
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Fonte de financiamento: nenhuma.
Autor correspondente: renatosa.uff@gmail.com
Received: 05/03/2018
Accepted: 19/05/2018